Encontro aborda classificação de risco nos serviços de Pronto Atendimento
21/8/2012 - Indaiatuba - SP
da assessoria de imprensa da Prefeitura de Indaiatuba
O Conselho Municipal de Saúde (CMS) e a Secretaria de Saúde promoveram na última sexta-feira (17) uma reunião sobre acolhimento com classificação de risco nos serviços de pronto socorro e pronto atendimento da cidade. O objetivo do encontro foi explicar para os coordenadores das unidades de saúde de Indaiatuba e para os membros do CMS e dos conselhos de saúde locais o novo procedimento de acolhimento, já implantado no Haoc (Hospital Augusto de Oliveira Camargo) e na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Dr. Mário Paulo (Mini Hospital).
Na reunião, realizada no auditório da Prefeitura Municipal, a enfermeira pertencente ao grupo de acolhimento da UBS (Unidade Básica de Saúde) IV, Stefanie Berdu, abordou a definição de acolhimento com classificação de risco e sua aplicação nas unidades de saúde, as diferenças entre urgência e emergência e um breve histórico das mudanças nos processos de trabalho que o novo sistema acarreta.
Segundo ela, em 2010 a Secretaria de Saúde contratou uma equipe, composta por enfermeiros e técnicos de enfermagem, para o desenvolvimento dos procedimentos municipais de acolhimento e classificação de risco. Após um minucioso estudo o grupo desenvolveu os seguintes protocolos: “Acolhimento com Avaliação e Classificação de Risco - Pronto Socorro do Haoc e UPA” e “Acolhimento da Atenção Básica, em Risco/Vulnerabilidade”.
O secretário da pasta, Dr. José Roberto Destefenni, que fez a abertura do encontro, enfatizou a importância da implantação do novo sistema. “O acolhimento com classificação de risco nos serviços de urgência e emergência, preconizado pelo Ministério da Saúde há alguns anos, é parte integrante do nosso planejamento de gestão elaborado em 2009. É uma forma eficiente de estruturar o atendimento priorizando os casos mais graves que podem representar risco à vida do paciente”, exemplificou.
O acolhimento com classificação de risco foi adotado pelo pronto socorro do Haoc no segundo semestre de 2010, sendo aplicado de segunda a sexta-feira das 8h às 17h. Já no Mini Hospital o procedimento começou a ser aplicado em dezembro de 2012 com funcionamento das 07 às 19h até o mês de julho. A partir deste mês o horário foi estendido, passando a ocorrer diariamente das 7h às 24h.
Classificação de Risco
A Portaria do Ministério da Saúde nº 2.048 afirma que a classificação de risco deve ser feita por profissional de saúde de nível superior mediante treinamento específico com o objetivo de avaliar o grau de urgência das queixas dos pacientes colocando-os em prioridade de atendimento. A Secretaria de Saúde pactuou que o município deve seguir a classificação de risco do Ministério da Saúde e também a adotada em Belo Horizonte (MG), avaliando o paciente logo na chegada ao pronto socorro ou à UPA, humanizando o atendimento.
As emergências, identificadas com a cor vermelha, são as situações em que há risco de morte, como acidentes de trânsito, infartos e crises convulsivas. O paciente deve ser levado ao pronto socorro e o atendimento deve ser imediato. As urgências são identificadas com a cor amarela e representam situações de agravo à saúde. O atendimento pode ser feito tanto nos prontos socorros quanto nas unidades de pronto atendimento e deve ocorrer o mais rápido possível, com limite de até uma hora. São exemplos clássicos os diabéticos com o açúcar descompensado no sangue ou pessoas com crise asmática.
Os casos classificados com a cor verde são aqueles sem risco de morte e não críticos. Bons exemplos são pessoas com crises de enxaqueca ou com queixas de náuseas, vômitos e diarréias (sem sinal de desidratação). O prazo para atendimento é maior sendo feito em até duas horas em média.
Já as consultas de baixa e média complexidade, identificadas pela cor azul, envolvem queixas como dores crônicas, coriza e curativos. Nesses casos o atendimento deve ser feito em até três horas e, em geral, poderiam até mesmo ser solucionados por uma UBS (Unidade Básica de Saúde) ou PSF (Programa de Saúde da Família). Vale ressaltar que o tempo de espera dos casos classificados com as cores verde ou azul é o mais variável, pois depende da demanda da unidade de atendimento. São casos que raramente poderão evoluir para a classificação amarela ou vermelha.
O Conselho Municipal de Saúde (CMS) e a Secretaria de Saúde promoveram na última sexta-feira (17) uma reunião sobre acolhimento com classificação de risco nos serviços de pronto socorro e pronto atendimento da cidade. O objetivo do encontro foi explicar para os coordenadores das unidades de saúde de Indaiatuba e para os membros do CMS e dos conselhos de saúde locais o novo procedimento de acolhimento, já implantado no Haoc (Hospital Augusto de Oliveira Camargo) e na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Dr. Mário Paulo (Mini Hospital).
Na reunião, realizada no auditório da Prefeitura Municipal, a enfermeira pertencente ao grupo de acolhimento da UBS (Unidade Básica de Saúde) IV, Stefanie Berdu, abordou a definição de acolhimento com classificação de risco e sua aplicação nas unidades de saúde, as diferenças entre urgência e emergência e um breve histórico das mudanças nos processos de trabalho que o novo sistema acarreta.
Segundo ela, em 2010 a Secretaria de Saúde contratou uma equipe, composta por enfermeiros e técnicos de enfermagem, para o desenvolvimento dos procedimentos municipais de acolhimento e classificação de risco. Após um minucioso estudo o grupo desenvolveu os seguintes protocolos: “Acolhimento com Avaliação e Classificação de Risco - Pronto Socorro do Haoc e UPA” e “Acolhimento da Atenção Básica, em Risco/Vulnerabilidade”.
O secretário da pasta, Dr. José Roberto Destefenni, que fez a abertura do encontro, enfatizou a importância da implantação do novo sistema. “O acolhimento com classificação de risco nos serviços de urgência e emergência, preconizado pelo Ministério da Saúde há alguns anos, é parte integrante do nosso planejamento de gestão elaborado em 2009. É uma forma eficiente de estruturar o atendimento priorizando os casos mais graves que podem representar risco à vida do paciente”, exemplificou.
O acolhimento com classificação de risco foi adotado pelo pronto socorro do Haoc no segundo semestre de 2010, sendo aplicado de segunda a sexta-feira das 8h às 17h. Já no Mini Hospital o procedimento começou a ser aplicado em dezembro de 2012 com funcionamento das 07 às 19h até o mês de julho. A partir deste mês o horário foi estendido, passando a ocorrer diariamente das 7h às 24h.
Classificação de Risco
A Portaria do Ministério da Saúde nº 2.048 afirma que a classificação de risco deve ser feita por profissional de saúde de nível superior mediante treinamento específico com o objetivo de avaliar o grau de urgência das queixas dos pacientes colocando-os em prioridade de atendimento. A Secretaria de Saúde pactuou que o município deve seguir a classificação de risco do Ministério da Saúde e também a adotada em Belo Horizonte (MG), avaliando o paciente logo na chegada ao pronto socorro ou à UPA, humanizando o atendimento.
As emergências, identificadas com a cor vermelha, são as situações em que há risco de morte, como acidentes de trânsito, infartos e crises convulsivas. O paciente deve ser levado ao pronto socorro e o atendimento deve ser imediato. As urgências são identificadas com a cor amarela e representam situações de agravo à saúde. O atendimento pode ser feito tanto nos prontos socorros quanto nas unidades de pronto atendimento e deve ocorrer o mais rápido possível, com limite de até uma hora. São exemplos clássicos os diabéticos com o açúcar descompensado no sangue ou pessoas com crise asmática.
Os casos classificados com a cor verde são aqueles sem risco de morte e não críticos. Bons exemplos são pessoas com crises de enxaqueca ou com queixas de náuseas, vômitos e diarréias (sem sinal de desidratação). O prazo para atendimento é maior sendo feito em até duas horas em média.
Já as consultas de baixa e média complexidade, identificadas pela cor azul, envolvem queixas como dores crônicas, coriza e curativos. Nesses casos o atendimento deve ser feito em até três horas e, em geral, poderiam até mesmo ser solucionados por uma UBS (Unidade Básica de Saúde) ou PSF (Programa de Saúde da Família). Vale ressaltar que o tempo de espera dos casos classificados com as cores verde ou azul é o mais variável, pois depende da demanda da unidade de atendimento. São casos que raramente poderão evoluir para a classificação amarela ou vermelha.