da assessoria de imprensa da Prefeitura de Indaiatuba
Indaiatuba termina 2014 com redução nos principais índices criminais em relação ao ano anterior com o uso de tecnologia, por meio de inteligência artificial e união das forças policiais. O maior destaque é para o caso de roubos e furtos a residência e a transeuntes que caiu 17,01% e 14,33%, respectivamente. Em 2013 foram 776 roubos e 1.870 furtos. Esses números reduziram para 644 e 1.602. Já os casos de furtos e roubos de veículos caíram 2,12%. Em 2013 foram 378 e ano passado 370. Também ocorreram 25 furtos de uso, que reduziria os delitos para 345 e o percentual de queda aumentaria para 8,73%. “Temos um fator novo ocorrendo que são os furtos de uso de motos. Conforme dados obtidos são 25 casos em 2014. Já estamos tomando medidas para combater esse delito”, revela o secretário de Segurança Pública, Alexandre Guedes Pinto. O furto de uso é referente ao ato cometido, geralmente por um menor de idade, para utilizar a moto para deslocamentos entre regiões e a realização do abandono da mesma em menos de 24 horas.
Alexandre destaca a tecnologia e união das forças policiais como fatores para redução dos índices criminais em 2014. “Podemos atribuir essa redução aos investimentos em tecnologia, por meio de inteligência artificial, que foram feitos por determinação do prefeito Reinaldo Nogueira, para o combate a criminalidade nos últimos anos. Também temos a união das forças policiais em um objetivo comum que é proteger a população com muito empenho e dedicação dos patrulheiros que estão na rua. O resultado está ai a população da cidade continua crescendo mas os crimes diminuíram nos últimos doze meses”, comenta o secretário de Segurança Pública, Alexandre Guedes Pinto.
GEAC
Foi criado o Geac (Grupo de Análises Criminais) que reúne Policia Militar, Policia Civil e Guarda Civil em encontros quinzenais. Esse grupo verifica os índices criminais do último período e determina estratégias de ação para o seu combate nos próximos 15 dias. “Esse trabalho do Geac é muito importante e proporciona resultados excelentes, pois com os locais apontados pelas estatísticas das forças policiais com maior incidência de crimes são realizadas determinados tipos operações para combater o tipo específico de crime que vem ocorrendo em uma área da cidade. Exemplo se é detectado um aumento de furtos de residência em um bairro os integrantes do Geac criam estratégias de ação para a próximo quinzena e o resultado é positivo”, completa o secretário.
TECNOLOGIA
A Prefeitura de Indaiatuba uniu o que há de melhor em tecnologia de segurança em cada experiência pesquisada pelo país e selecionou um software completo. O Sentry fiscaliza sem a necessidade de operadores, placas de todos os veículos que entram e saem pelo município. Atualmente o banco de dados armazena 250 milhões de passagens.
O monitoramento veicular é composto de mais de 100 câmeras fixas ligadas ao sistema. Elas foram instaladas em pontos estratégicos da cidade.
Com a placa de um automóvel suspeito cadastrado, assim que ele for identificado por qualquer uma das câmeras o alarme é acionado dentro do COI (Centro de Operações e Inteligência). “Já estamos testando tecnologia semelhante embarcada em viatura e caso atenda as nossas necessidades poderemos ampliar para outros veículos de patrulhamento”, reafirma. “Também temos outros equipamentos de inteligência artificial que têm auxiliado a Polícia Civil a solucionar diversos crimes”, finaliza.
INCONSISTÊNCIAS
O Geac constatou que os números apontados pela Secretaria Estadual de Segurança Pública no que se refere a furto e roubos de veículos continuam inconsistentes. O Estado indica que foram 416 veículos enquadrados nesses delitos. “Mas pelos levantamentos feitos pelo Geac 46 casos desse total são crimes ocorridos em outras cidades e que tiveram o Boletim de Ocorrência registrado em nosso munícipio. “Tivemos um caso de um carro que foi roubado na marginal Tiete e o registro feito em Indaiatuba e outro roubo no Nordeste e que a vítima fez o Boletim em Indaiatuba. Esse ato está dentro da lei, mas não consideramos isso como estatística indaiatubana, pois o crime não ocorreu em nossa cidade, portanto não tínhamos como prevenir ou evitar”, relata.