da assessoria de imprensa da Prefeitura de Indaiatuba
A Prefeitura de Indaiatuba oferece o diagnóstico com estadiamento, que consiste na realização de todos os exames necessários para apontar o estágio clinico, além de cirurgias, atendimento ambulatório, tratamento paliativo e domiciliar aos pacientes com suspeita de câncer. São realizadas cerca de 200 cirurgias de câncer por ano no Hospital Augusto de Oliveira Camargo (Haoc) e cerca 200 consultas semanais no Hospital Dia, além de 100 visitas domiciliares por semana com o médico oncologista, sendo que 60% a 70% são para pacientes em tratamento de câncer.
O médico oncologista e responsável pelo serviço da rede municipal Fabricio C. Badino explica que Indaiatuba começou este trabalho há seis anos para que a cidade estivesse preparada para receber um Serviço de Oncologia. “A política federal de concentração em grandes serviços para tratamento de Oncologia, são os serviços de referências. Como exemplo os serviços de referências, Hospital Celso Pierro da Puc-Campinas, Hospital de Clínicas da Unicamp e Mario Gatti, mas como os grupos de tumores vem aumentando, e os serviços de referência estão cada vez mais superlotados. Estes serviços estão começando a abrir para cidades de menor porte e não referências, para que possam tratar de oncologia. Cidades menores habilitadas e que tenham no mínimo do pré requisitos necessários”, informa. “E Indaiatuba tem um trabalho feito já há muito tempo pelo doutor José Roberto (secretário de Saúde de Indaiatuba) no sentido de fortalecer esse tipo de atendimento que hoje dá a possibilidade de Indaiatuba atender a esses pré requisitos podendo ser uma das cidades habilitadas”, comenta. Lembrando que para habilitação o primeiro passo é o Estado publicar uma portaria relatando a disponibilidade para então ter início o processo de habilitação e viabilidade técnica.
Fabricio explica que o Ambulatório de Oncologia, faz diagnóstico e estadiamento. “Só encaminhamos pacientes por enquanto para radioterapia e de quimioterapia, porque ainda não temos em Indaiatuba a habilitação”.
Fabricio declara que Indaiatuba se preparou e realizar cirurgias oncológicas no Haoc há cinco anos, mesmo sem a habilitação. “E em 2015, o hospital foi habilitado, pois o município já tinha o histórico de realizar as cirurgias de câncer. São cerca de 200 cirurgias, ano, muita coisa é feita, como cirurgias de tumores de pele, tórax, neurológico, cabeça e pescoço, aparelho digestivo, ginecologia e urologia, pois conseguimos fazer a grande maioria das cirurgias aqui. Só que às vezes este paciente precisa também de radioterapia e quimioterapia, e aí são encaminhados”.
O médico enfatiza que há um outro lado, importante na oncologia, “às vezes infelizmente não é realidade de Indaiatuba, mas a realidade do Brasil, os tumores são diagnosticados em fases intermediárias e avançadas. Estes pacientes com tumores precisam de cuidados paliativos, e isso a cidade também oferece, tanto Ambulatório e como tratamento domiciliar. Os serviços de referências quando estão tratando estes pacientes e eles são estão liberados para tratamento paliativo, a rede encaminha para o serviço de oncologia de Indaiatuba”.
Indaiatuba faz o diagnóstico de 200 novos casos de câncer por ano. Na década passada, 75% dos casos eram diagnosticados nos estágios 3 e 4 da doença e hoje a taxa já caiu 40 a 50% dos casos. “O ideal é e fazer o diagnóstico nos estágios 1 e 2, que tem 96% de chance de cura. São casos que as pessoas podem fazer a prevenção, como câncer na região de cabeça e pescoço, mama, urologia e colo de útero. Os casos de tumores no pâncreas, fígado, pulmão e sistema nervoso central são tumores mais difícil diagnóstico”.