Vigilância promove encontro sobre alterações no calendário nacional de vacinação

9/1/2017 - Indaiatuba - SP

da assessoria de imprensa da Prefeitura de Indaiatuba

Profissionais do Departamento de Vigilância Epidemiológica, vinculado à Secretaria Municipal de Saúde, se reuniram na quarta-feira (04) com enfermeiros e técnicos de enfermagem das unidades de saúde do município para esclarecer as alterações no Calendário Nacional de Vacinação, que começaram a ser implantadas neste ano pelo Ministério da Saúde, por meio do Programa Nacional de Imunizações. De acordo com a diretora do departamento, Rita de Cássia Jiampaulo Ferraz Vaz, todas as vacinas já estão disponíveis nas unidades de saúde. “Promovemos esta reunião para orientar e tirar as dúvidas dos profissionais, para que possam repassar as informações devidamente para a população nas unidades de saúde”, disse.

Uma das principais mudanças é a disponibilização da vacina HPV quadrivalente também para meninos de 12 a 13 anos de idade. A faixa etária será ampliada gradativamente até 2020, quando será incluída a população masculina de 9 até 13 anos. Também serão contemplados os homens de 14 a 26 anos com HIV/Aids e as meninas de 9 a 14 anos que ainda não tiveram a oportunidade de serem vacinadas. O HPV (papiloma vírus humano) é sexualmente transmissível e causa doenças como câncer de colo de útero, vagina e pênis.

Outra alteração importante no Calendário Nacional de Vacinação é que a partir deste ano a vacina meningocócica C conjugada será disponibilizada para adolescentes de 12 a 13 anos, faixa etária que também será ampliada gradativamente até 2020, abrangendo crianças e adolescentes de 9 a 13 anos. A vacina oferece proteção contra a meningite C, que é a inflamação das membranas que envolvem o cérebro.

O Ministério da Saúde também passa a disponibilizar a partir de 2017 duas doses da vacina tríplice viral, que oferece proteção contra sarampo, caxumba e rubéola, para pessoas a partir do 1° ano até 29 anos de idade e uma dose da vacina varicela (catapora) para crianças até 4 anos de idade. De acordo com a norma técnica do órgão, “a introdução da segunda dose para a população de 20 a 29 anos de idade justifica-se em função da correção da falha vacinal neste grupo e também pela situação epidemiológica da caxumba nos últimos anos, cujos surtos têm acometido, principalmente, adolescentes e adultos jovens nesta faixa etária.

Também estão incluídas nas alterações do calendário, a vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis (acelular) tipo adulto (dTpa) para gestantes a partir da 20ª semana de gestação, e a vacina hepatite A para crianças até quatro anos de idade.

 

 

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