da assessoria de imprensa da Prefeitura de Indaiatuba
A Secretaria de Saúde da Prefeitura de Indaiatuba informa que campanha de vacinação contra a influenza será prorrogada até o dia 9 de junho visando atingir a meta que é 90% de todos os grupos prioritários. Indaiatuba até quinta-feira (25) imunizou 73,65% de todos os grupos, mas de acordo com o levantamento do Departamento de Vigilância Epidemiológica os grupos de: crianças, professores, puérperas e trabalhadores de saúde estão em média com 60% de abrangência e precisão de uma adesão melhor. Todas as UBS (Unidade Básica de Saúde) e PSFs (Programa Saúde da Família) estão aplicando a vacina contra a influenza. Para ser vacinado é preciso levar a carteirinha de vacinação (se tiver); documento pessoal com foto e identificação que faz parte de algum desses grupos prioritários, como: carta médica, holerite no caso dos professores, e identificação profissional para agentes de saúde. Até o momento foram aplicadas 40.598 vacinas contra influenza.
Em Indaiatuba somente este ano foram 20 casos notificados de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) desses, seis casos estão aguardando resultado; dois óbitos foram confirmados com influenza A sazonal H3; quatro casos confirmados de influenza A sazonal H3 e oito casos descartados. Este ano não há casos confirmados de H1N1.
A influenza (gripe) é uma infecção viral aguda, que afeta o sistema respiratório. É de elevada transmissibilidade e distribuição global, com tendência a se disseminar facilmente em epidemias sazonais e mundiais. A transmissão ocorre por meio de secreções das vias respiratórias da pessoa contaminada ao falar, tossir, espirrar ou pelas mãos, que após contato com superfícies recém-contaminadas por secreções respiratórias, pode levar o agente infeccioso direto à boca, olhos e nariz.
Os vírus influenza, pertencentes à família Orthomyxoviridae, subdividem-se em três tipos: A, B e C de acordo com sua diversidade antigênica, podendo apresentar mutações. Os vírus influenza A e B são responsáveis por epidemias sazonais, com duração variável, e frequentemente associada ao aumento das taxas de hospitalização e óbito.
Segundo recomendação da OMS para a temporada de 2017 do hemisfério sul, cada dose da vacina influenza contém cepas do vírus Myxovirus influenza e inativados, fragmentados e purificados, correspondente aos antígenos hemaglutinina (HA): A/Michigan/45/2015 (H1N1) pdm09; A/Hong Kong/4801/2014 (H3N2); B/ Brisbane/60/2008. Deve-se salientar que ocorreu uma mudança em relação à vacina trivalente indicada para a temporada de 2017. A cepa A/California/7/2009 (H1N1) pdm09 que tem circulado desde 2009, foi modificada pela primeira vez nos últimos 7 anos.
Grupos Prioritários
Crianças – 7.023 doses aplicadas – 55,43%
Trabalhadores de Saúde – 2.773 doses aplicadas – 63,97%
Gestantes – 1.289 doses aplicadas – 55,11%
Puérperas – 259 doses aplicadas – 67,45%
Idosos – 19.183 doses aplicadas - 88,36%
Doenças Crônicas - 8.297
QUEM PODE TOMAR A VACINA?
Os grupos prioritários para receber a dose contra influenza são: trabalhadores de saúde dos serviços públicos e privados; pessoas com 60 anos ou mais de idade; gestantes, puérperas (mulheres que tiveram filhos há 40 dias); crianças (6 meses e menores de 5 anos de idade); indígenas; comorbidades (doenças crônicas como hipertensão, diabetes tipo 2, asma) e professores.