Autor: Anderson Zanchin
O Sesc Jundiaí recebe a obra “Vincent Willem Van Gogh”, apresentada pela Cia. de teatro Praxis, no domingo dia 12 de março - entrada gratuita
Após acordar de um terrível pesadelo Vincent Willem van Gogh, sozinho em seu possível quarto-ateliê, reflete sobre a sua vida e a sua obra, compartilhando – em meio a este turbilhão de pensamentos e emoções – cartas enviadas ao seu irmão Théo.
Concepção:
Após 10 anos de pesquisas e experiências relacionadas à vida e obra de Van Gogh, este novo trabalho da Cia. de Teatro Práxis – ReligArte propõe um “mergulho” no homem Vincent Willem van Gogh, suas complexidades e fragilidades, o contraste entre o artista e a sua obra, a loucura e a sanidade; uma reflexão sobre o significado da arte e do artista. Sua grande solidão.
É um dos mais famosos pintores da história da arte. Viveu apenas 37 anos, de 1853 a 1890, e só se dedicou a pintura nos últimos dez anos de sua vida. Chegou a trabalhar como ajudante numa galeria de arte, como professor e como pastor religioso, mas nenhuma dessas atividades foi capaz de dar-lhe a paz de espírito que tanto procurava. Amparado financeiramente pelo irmão Théo, na verdade seu único amigo durante a vida toda, resolveu tornar-se pintor e aos poucos foi criando um estilo marcante, de pinceladas rápidas e cores intensas, que buscavam expressar o seu mundo interior. Produz bastante, mas não encontra compradores para os seus quadros. Durante a vida toda só vendeu uma obra chamada “Vinhedo Vermelho”, mais nada. Com grandes crises existenciais rejeita a companhia das pessoas e vive isolado. Num acesso de loucura chega a mutilar-se acabando por ser internado num sanatório. É o fim trágico que se aproxima.
Apresentação da Companhia:
A Cia. de Teatro Práxis – Religarte, existente há dezessete anos, nasceu como o principal núcleo de pesquisa teatral da Associação Cultural ReligArte, entidade sem fins econômicos, de utilidade pública e voltada para Arte, Educação e Cultura que encerrou suas atividades em 2015 tornando-se a Cia. em questão. Entre as peças encenadas destacam-se: “Memórias de Maria”, “O Auto da Compadecida”, “A Trágica História de Édipo e seus descendentes”, “Romeu e Julieta”, “A Trajetória do Doutor Fausto” e “Vereda da Salvação”. Reúne, anualmente, artistas renomados para debates nos Encontros de Artes Cênicas, estando na sua nona edição.
Apresentação do Autor:
Alexandre Ferreira é ator, diretor teatral, dramaturgo e pedagogo pós-graduado em Arte/Educação. Fundador e presidente da Associação Cultural ReligArte até o seu término em 2015; desenvolve pesquisas em Arte, Educação e Cultura. Trabalhou como ator na Kompanhia de Teatro Multimídia de São Paulo nos renomados espetáculos: “Viagem ao Centro da Terra” (1992) e “A Grande Viagem de Merlin” (1995). Em 1996 ingressou no Centro de Pesquisas Teatrais do SESC participando do processo de criação do espetáculo “Drácula e outros vampiros”, de Antunes Filho. Dos espetáculos de sua autoria destacam-se: “Memórias de Maria”; “Alice! O que é o País das Maravilhas?”; “A Trajetória do Dr. Fausto” e “A trágica história de Édipo e seus descendentes”. Como encenador destaque para “Os Sete Gatinhos”; “Vereda da Salvação”; “Romeu e Julieta” e “A Trajetória do Doutor Fausto”. Reúne, anualmente, artistas renomados para debates nos Encontros de Artes Cênicas, estando na sua nona edição. Atualmente é integrante do CPT – Centro de Pesquisa Teatral do SESC participando do espetáculo Blanche, com direção de Antunes Filho.
“Eu não quero pintar quadros, eu quero pintar a vida. Eu quero a luz que vem de dentro, que as cores representem as emoções. Sei que isso é complicado demais; sei que é preciso me resignar; é bem verdade que muitos pintores ficam loucos, mas eu quero desenhar, eu quero pintar, eu quero fazer quadros! Existe algo dentro de mim!”
Vincent Willem van Gogh.
Ficha Técnica:
Cia. de Teatro Práxis
Texto, Atuação e Direção: Alexandre Ferreira
Supervisão de Ator: Emerson Danesi
Iluminação / Operação de Luz: Camila Fernandes
Sonoplastia / Operação de som: Lenon Mondini
Cenário, figurino e adereços: Rosângela Ribeiro
Confecção Botas: Fábrica de sapatos São José
Costureira: Noeme Costa
Edição de Vídeo: José Luiz Fagundes
Pesquisa Cultural da Holanda: Daniella Verburg
Criação de Arte: Marcus Vinícius Vferre
Direção de Produção: Fernando de Marchi
Produção Geral: De Marchi Produções
Agradecimentos:
A Jefferson Primo, pelo nascimento deste sonho, a Ricardo Karman, grande mestre e a Cláudio Mello (in memoriam).
Ao SESC pela realização e apoio.
À Otávio Donasci; Douglas Tufano; Walter Sthein; Fernando de Marchi; Renato Stefani; Fred Mesquita; Geraldo Mário; Solange Taeko; Wilson Almeida; Evie Milani e Adelir da Veiga, pela força.
Sobre a Companhia:
A Cia. de Teatro Práxis – Religarte, existente há dezessete anos, nasceu como o principal núcleo de pesquisa teatral da Associação Cultural ReligArte, entidade sem fins econômicos, de utilidade pública e voltada para Arte, Educação e Cultura que encerrou suas atividades em 2015 tornando-se a Cia. em questão. Entre as peças encenadas destacam-se: “Memórias de Maria”, “O Auto da Compadecida”, “A Trágica História de Édipo e seus descendentes”, “Romeu e Julieta”, “A Trajetória do Doutor Fausto” e “Vereda da Salvação”. Reúne, anualmente, artistas renomados para debates nos Encontros de Artes Cênicas, estando na sua nona edição.
Currículo do Espetáculo: